Um dos episódios mais marcantes envolvendo o Arsenal durante a era de Arsène Wenger foi a recusa de Zlatan Ibrahimović a um teste no clube. O lendário atacante sueco, conhecido por sua passagem por gigantes como Barcelona, Milan, PSG e Manchester United, revelou detalhes desse encontro em sua autobiografia.
A frase “Zlatan não faz testes” já se tornou icônica no mundo do futebol. No entanto, a história por trás dessa recusa ao Arsenal é mais complexa do que parece. Segundo Ibrahimović, a decisão partiu mais do diretor técnico do Malmö, Hasse Borg, do que dele próprio.
Ibrahimović e Borg foram até a base de treinamento do Arsenal em St. Albans para uma reunião com Wenger. O atacante chegou cheio de otimismo e respeito pelo técnico francês, mas sua impressão mudou rapidamente.
Em sua autobiografia, publicada no The Times em 2013, Ibrahimović descreveu o comportamento de Wenger como “estranho e repelente”. O sueco não apenas se sentiu desrespeitado por ter sido oferecido apenas um teste, mas também ficou desapontado com a atitude do técnico durante o encontro.
“Antes, eu era apenas um incômodo no time juvenil. Agora, todos estavam falando de mim”, relembrou Ibrahimović. No entanto, após a reunião com Wenger, ele rapidamente mudou de ideia sobre a possibilidade de jogar no Arsenal.
Apesar desse episódio, Zlatan Ibrahimović construiu uma carreira brilhante, marcando mais de 500 gols em clubes de elite. Sua recusa ao Arsenal se tornou um marco em sua trajetória, destacando sua confiança e autoconhecimento.
A história de Zlatan Ibrahimović e Arsène Wenger é um exemplo fascinante de como encontros aparentemente simples podem ter um impacto duradouro. Enquanto o Arsenal perdeu a chance de contratar um dos maiores atacantes de sua geração, Zlatan seguiu seu caminho para se tornar uma lenda do futebol.